Laroyê Exú!
Salve o seu dia 13 de Agosto !
Salve todo o povo da Encruza
EXÚ GUARDIÃO
Um pouco sobre o nosso querido Exú Guardião na Umbanda Divina.
Um pouco de nosso querido Guardião, que tanto tentaram liga-lo a tantos conceitos do mau, que entretanto, a cada dia que passa, se despenca essa impingencia injusta e que não corresponde com a verdade, a respeito de nosso grande amigo e controlador das pilastras da Criação e do Universo, verdadeiro cobrador do carma e proporcionador incontestável do tão ensinado livre arbítrio.
O Grande Guardião da Luz!
O Grande Guardião da Luz!
“Soltei um pombo na mata
Mas lá na pedreira não pousou
Foi pousar na encruzilhada
Foi Tranca Rua quem mandou”
Mas lá na pedreira não pousou
Foi pousar na encruzilhada
Foi Tranca Rua quem mandou”
Axé!
“O sino da Igrejinha faz delem, delon delon
Deu meia noite o galo já cantou
Seu Tranca Rua que é o dono da Gira
Oi corre gira que Ogum mandou”.
Deu meia noite o galo já cantou
Seu Tranca Rua que é o dono da Gira
Oi corre gira que Ogum mandou”.
Muitos infelizmente ainda acreditam que nossos amigos Exus são Demônios, maus, ruins, perversos, que bebem sangue e se satisfazem com as desgraças que podem provocar.
Por milênios seguimentos contrários ao conhecimento e a evolução depredaram o fenômeno divino Exú, tentando fazê-lo mau e atribuindo-lhe conceitos e definições que só interessavam aos seus propagadores, criando Demônios e Diabos para defini-los, injustamente e de mentira ímpar.
É ali no mistério Exu, que exerce o homem o seu verdadeiro livre arbítrio, falando com todas as vozes que possui seu coração, sejam elas boas ou não, desejos de todos os tipos, ´procurando-os muitas vezes para tentar satisfazer desejos mesquinhos e de nenhuma importância para a evolução a não ser para si mesmo, pedindo àquele verdadeiro Guerreiro da Luz e condutor do homem o mau que muitas vezes ajudou a propagar, e a debitar na conta desses nossos queridos amigos e protetores.
O mal esta no desejo do homem e não no universo esteja ele manifestado seja da forma que for.A história dá conta de sacrifícios de toda ordem perpetrado pelo homem ao longo de sua existência, sem se dar conta sequer do que fazia ou ainda da importância que aquilo mantinha para o universo como um todo, enxergando apenas o universo limitado de seu próprio ser.Pessoas foram mortas e lançadas à humilhação em nome de Deus, e, o Diabo que é ruim e o Exu que faz o mau.
Esta na hora de desmistificarmos a figura de Exu e derrubar definitivamente esses conceitos que não procedem.Exu é o princípio dinâmico e a realização,Exú é o homem em movimento, é seu desejo manifestado, é aquilo que ele é! Exu é o exercício sem barreiras de sua vontade e do livre arbítrio do próprio homem.
Na antiguidade, usavam-se chifres em Divindades para demonstrar sabedoria e importância. Até hoje ainda se cultuam Deuses com chifres para demonstrar seus valores divinos e seu saber. Segmentos de muitas espécies perseguiram os cultos pagãos, impingindo-os praticas diabólica, quando na verdade jamais as praticaram. A história do mundo mostra com clareza a importância dos cifres nas Divindades que cultuavam e que ainda algumas culturas pagãs cultuam com sabedoria.
Nossos Guardiões são seres perfeitos, porque perfeita é a Criação e de outra forma não poderia deixar de ser, como se justificaria suas atribuições tão defendidas por alguns grandes autores da religião com relação a atuação dos Guardiões junto ao homem, máxime a cobrança do carma e a proteção de seus caminhos, se assim não fosse. O que sem dúvida não retira o valor e a supremacia e perfeição de outras Divindades, que também são perfeitas, como são, porque é assim que são.
Não nos parece que o contexto criador determinou formas ou nos mandou avisar de como deveriam ser as aparências dos bons e dos maus, no entendimento do homem. É preciso que o homem entenda de uma vez por todas que não é o centro do universo e nem o único ser inteligente criado por Deus e que o fator divino, bem como seus desdobramentos no universo e sua corte Superior Divina é constituído de Divindades puramente divinas e seguem toda uma estrutura capaz de administrar as obras de nosso Divino Incriado, sob pena de nos tornarmos produto de nossa própria limitação, em face do infinito eterno.
Alguns temas interessantes nos são trazidos pela história e acabam informando melhor muitas coisas acontecidas e algumas que até hoje caminham entre nós.Como compreender melhor algumas das restrições feitas a Exu e que acabaram tomando corpo errado e definindo conceitos inexistentes e sem fundamentos. Como já dissemos, muitos acreditam que nossos amigos Guardiões são Demônios, maus, que bebem sangue e se regozijam com as desgraças que podem provocar.
Na verdade o mau ou o bem como já afirmou é produto da vontade e da evolução do próprio homem e Exu esta acima do bem e do mau, seguimento esse pertencente ao segmento da evolução humana, o que não quer dizer que Exu não os conheça em seu mistério. Muitos deles outrora foram cultuados como Deidades ou Deuses, outros caíram e repuseram-se retomando seus mistérios e engajaram-se na luta já descrita e nos seus mistérios invertidos e que compõem o todo de qualquer mistério existente respectivamente aos seus ou de suas atuações e continuaram suas caminhadas.
Mas por que este Orixá, irmão de Ogum e de Oxossi, filho de Iemanjá, animado, brincalhão, alegre, extrovertido e acima de tudo amigo leal, fiel companheiro é comparado com Demônios e Diabos em suas práticas de maneira injusta e irreal.
O bem da verdade mais uma vez nos demonstra a história através dos acontecimentos que muitos fatores contribuíram para isso, especialmente aqueles cuja influencia de antigos povos, concentrou no homem a idéia fixa de prover o bem e o mau, levando-o a acreditar que todo tipo de prática que escapasse ao seu conceito de bom ou mesmo que levasse nomes, muitas vezes por ele mesmo fabricado, que não representasse o socialmente aprovável, era ruim e carregava o Demônio em seus louvores. Infeliz falta de informação e conhecimento e que custara ao mesmo homem em tempo diverso muito tempo para consertar.
O desconhecido sempre foi alvo de medo, até que se tornasse conhecido pelo instrumento eficaz do conhecimento e da informação. A necessidade de guias para levá-los ao Divino, tornou parte desse contexto, constituindo-se em grandes massas, dirigidas por teorias e limitações que seus próprios eleitos definiam.
Desta forma, se vasculharmos mais, encontraremos muitos casos onde a possibilidade de influencia nos segmentos e praticas ritualísticas não compreendidas, deram ensejos a entendimentos errados e incompletos, levando através do caminho do preconceito e das restrições, muitas interpretações distorcidas e utilizadas para explicar o desconhecido ou o que atrapalhava os interesses. É certo também, que a falta de maior vivencia com as culturas pagãs, pelos povos mais modernos e afeitos a outros segmentos, também ensejou entendimentos completamente errados, inserindo no seio mundial, injustiças e interpretações de toda ordem a respeito dessas divinas culturas, que no seu seio comum durante milênios e até hoje só trouxeram sabedoria e benefícios incomuns ao homem e a Terra, proporcionando conhecimento e informação.
Bem, voltando ao nosso tema principal, mesmo aqui no Brasil não se justifica diante de tanta importância e conhecimento que já se obtém hoje, manter-se imagens de Exus com tantas distorções e formas que ao nosso modesto entender não refletem a realidade, muito embora compreendidas e simbolicamente definidas, muitas delas demonstram o que exatamente tenta se combater em relação a nossa Umbanda, junto a comunidade social e também religiosa, pretendendo que conheçam exatamente a beleza natural que ela possui, fato que deveria ser revisto e estimulado entre os nossos, levando a público o que realmente são, sem interferências de outras culturas em nosso seio.
No passado remoto, vimos quantas injustiças foram cometidas com nossos anscestrais e adoradores de Orixá, quanta perseguição sofreram por falta de respeito a uma cultura de tantos milênios e que jamais representou o mau ou relação com a Demonologia, apartando-se de conceitos como o bem e o mau para designar seus Deuses, ao contrário sempre cultuados como Divinos que são.
É sabido que os negros africanos, em suas danças nas senzalas, nas quais os brancos acreditavam tratar-se de forma simples de saudação de seus Santos, incorporavam alguns Exus, com seu brado e jeito maroto e acabavam por assustar os brancos que se afastavam ou agrediam os médiuns dizendo que eles estavam possuídos por Demônios.
Com o passar do tempo, os brancos tomaram conhecimento dos sacrifícios que os negros ofereciam a Exu, o que reafirmou sua hipótese de que essa forma de incorporação era devido a Demônios, fato lamentável e confusão injusta, o que não deseja retirar o respeito ou o valor àqueles que assim agem, por sermos livres e portadores do tesouro divino do livre arbítrio, que nos foi doado pela Criação. E assim tantos outros entendimentos incompletos ou errados foram inserindo-se no convencimento do homem que suportado por interesses de alguns segmentos, medo ou mesmo desinformação, foram formando um grave erro acerca de seu verdadeiro contexto.
Mas então quem é esse Guardião?
Como todos os outros responsáveis pela estrutura universal e parte dela, atuam no divino fenômeno Exu, postando seu mistério e manipulando-o como um verdadeiro Guardião da Luz. Longe de desejarmos promover qualquer definição ou classificação sobre Exu ou Guardiões, cuja informação é vasta e muitas outras obras já dão conta disso, apenas nos detivemos nas considerações gerais a seu respeito, máxime, tratar-se esse trabalho da vida e obra do Sr Exu Guardião Tranca Rua, bem como de seu campo de atuação, psicografada com a inspiração de Mestre Lúcius.
Como todos os outros responsáveis pela estrutura universal e parte dela, atuam no divino fenômeno Exu, postando seu mistério e manipulando-o como um verdadeiro Guardião da Luz. Longe de desejarmos promover qualquer definição ou classificação sobre Exu ou Guardiões, cuja informação é vasta e muitas outras obras já dão conta disso, apenas nos detivemos nas considerações gerais a seu respeito, máxime, tratar-se esse trabalho da vida e obra do Sr Exu Guardião Tranca Rua, bem como de seu campo de atuação, psicografada com a inspiração de Mestre Lúcius.
Desejando também estimular nosso povo no sentido de desmistificar a figura de Exu, tanto quanto for necessário, uma vez que trata-se de um Guardião magístico, cuja atuação entre os elementais e os elementos universais é deverá suprema, dando conta de uma missão interminável, suportando caídos, desfazendo magias, habitando a escuridão, sustentando a Luz e preservando os pilares tão desgastados por conta de dogmas, rituais e atividades insustentáveis por conta daqueles desejosos do pseudo poder humano.
È o Guardião dos Caminhos, companheiro dos Pretos Velhos, Caboclos, aparador entre os homens e os Orixás, lutador incansável, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado. Senhor da escuridão e do plano negativo atuam dentro de seus mistérios, regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade. Não há como se desejar promover uma ordem de valores como pretendem alguns, entre o negativo e o positivo, desejando assim fazer um juízo de valor inconsistente e impraticável.
A ordem de valores não nos cabe e sabemos que a verdade foi lançada ao homem de maneira fragmentada e por diversos segmentos e caminhos, religiosos ou não e assim devem ser respeitadas, uma vez que a verdade absoluta só a Deus, o eterno Criador pertence.
Tudo o que existe no plano positivo, mantêm-se proporcionalmente igual e de forma correspondente no plano negativo e assim é e será por todo o sempre, pois sempre que nasce algo novo é refletido (espelhado inversamente) e imediatamente, no plano negativo, não há como se criar em apenas um plano, a criação é única e alcança todos seus correspondentes de existência universal na mesma proporção, medida e força de instalação do fenômeno da criação, sendo assim, no plano negativo nada se cria em sua própria plenitude, na verdade se transforma e se instala como razão própria de sua própria razão original e propulsora, exaurindo-se em sua real origem de início, é o “Princípio” ativo e único da Criação, ORIGINAL E EXAUSTIVA, porque tudo emana de uma só origem alçando o patamar Divino da Co-Criação, imediata e unicamente existente.
Não existem planos separados e adversos, mas sim correspondentes e que se complementam na razão única de si mesmos, denotando a unicidade do absoluto, o universo como um todo. As adversidades existentes não se confundem com o plano único de origem de tudo e de todas as coisas,(Poder de Criar), exaustivos em si mesmos nos desdobramentos divinos do fenômeno criador.
“Exú pode ser o mais benevolente dos Orixás se é tratado com consideração e generosidade”.
“Exú pode ser o mais benevolente dos Orixás se é tratado com consideração e generosidade”.
Assim é Exu
Assim é o Guardião
Assim é o Guardião
As vezes alegre;
As vezes assustador;
As vezes temido;
As vezes amado;
As vezes assustador;
As vezes temido;
As vezes amado;
Mas sempre ouvidos a quem quer que seja;
Sempre leal aos seus amigos;
Honesto com seus cultuadores;
Combatedor da maldade no mundo;
Sempre forte e destemido;
Gozador e franco;
Sustentador do livre arbítrio do homem;
Muitas vezes renegado;
Mas sempre chamado!
Sempre leal aos seus amigos;
Honesto com seus cultuadores;
Combatedor da maldade no mundo;
Sempre forte e destemido;
Gozador e franco;
Sustentador do livre arbítrio do homem;
Muitas vezes renegado;
Mas sempre chamado!
Assim é Exu!
Assim é o Guardião!
Assim é o Guardião!
Salve Exu!
Obrigado.
Obrigado.
O presente texto foi extraido do Livro “O GUARDIÃO TRANCA RUA”e esta protegido pelas normas de Direitos Autorais.Ed. Madras
Autor: Nelson Pires Filho
Autor: Nelson Pires Filho
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0s guardiões do terreiro, Entidades de segurança nos Templos de Umbanda
Temos que começar a mudar nossos conceitos de Exú e Pomba Gira. Vamos a partir de agora ver o Exú e a Pomba Gira como aquela polícia que guarda e toma conta das ruas obedecendo sempre uma hierarquia de comando, que é o Exú chefe do Terreiro, e acima dele os guias chefes da Casa. Podemos também ver os Exús como aqueles lixeiros alegres que passam pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”. Vêm com brincadeiras e algazarras, mas fazem um trabalho enorme em benefício da sociedade, que diga-se de passagem é muito pouco reconhecido. E as Pomba-giras seriam as “margaridas” mulheres que trabalham também na limpeza de nossas ruas e nossa cidade, exercendo a sua profissão com presteza e determinação. Assim como devemos ter um conceito mais respeitoso do Exú, devemos também dedicar mais respeito aos trabalhos das Pombas Giras, deixando de encará-las como mulheres vulgares e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos… Isto é uma coisa absurda e vulgar… O trabalho da Pomba Gira é sério. É também um trabalho de descarrego, de limpeza, de união entre as pessoas. De abertura dos caminhos da vida, seja do ponto de vista material, mental ou espiritual.
O que é esse lixo?
Nossos pensamentos negativos.
Nossa sociedade desigual, perversa e preconceituosa.
Nossas ações.
Nossas emoções negativa se sobrepondo a nossa capacidade de amar.
Por isso devemos respeitar ao máximo o trabalho dos Exús, levando-os a sério e não os desrespeitando e nem os menosprezando.
Sabendo que a religião de Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exús nos nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?
Na Umbanda o Exú é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral *.
A reunião de Exú ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsidiando-os e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda pois os Exús da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro **, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo. Os Exús são almas que riem, fazem troça, mas não brincam em serviço. Por este motivo, gostaríamos que os médiuns tivessem por eles o maior respeito e consideração, pois são eles são os nossos guardiões e da Gira, responsabilizando pela limpeza dos fluidos ou energias mais pesadas. Cada pessoa que entra em uma casa de Umbanda traz consigo seu saco de lixo cheio (são seus pensamentos, suas raivas, suas desilusões…) e são os Exús os trabalhadores encarregados de juntarem todos estes sacos para descarregar, dando a cada um de nós a oportunidade de diminuirmos o nosso lixo e facilitando nossas próximas limpezas. Cada vitória nossa é para estas Almas trabalhadoras um passo no caminho do desenvolvimento.
A saudação aos Exus: A saudação ao Exú é LARÓYÈ = salve, que também quer dizer salve compadre, boa noite “moça”. Exú é MOJUBÁ – Moju (Viver a noite) Bá (armar emboscadas) ou seja “armar emboscadas vivendo a noite”. Mas na Umbanda o trabalho dos Exús é o de guardião. Assim ao cumprimenta-lo estamos dizendo: Salve aquele que vive à noite e que arma emboscadas. Assim estamos reconhecendo seu poder e ao mesmo tempo estamos pedindo “Àquele que vive a noite, que nos livre das emboscadas”.
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Exú Tronqueira: Não confundir o trabalho do Exú guardião com o trabalho do EXÚ TRONQUEIRA. O Exú Tronqueira é aquele que guarda o Terreiro e passa por uma triagem às pessoas que entram no Terreiro. Por isso a sua casa é colocada junto à porta de entrada e é a primeira a ser saudada. Todos devemos ter o máximo de respeito do Exú Tronqueira, pois se uma Gira corre bem e firme devemos agradecer principalmente a ele.
Abaixo traz a vinculação dos Exús às Linhas e o significado do seu nome.
OS EXÚS, SEUS NOMES E SEUS SIGNIFICADOS OU REPRESENTAÇÃO
OXALÁ -
EXU SETE ENCRUZILHADAS – Representa os diversos caminhos abertos em nossas vidas; representa ainda o livre-arbítrio professado na religião de Umbanda e conseqüentemente nossa liberdade na escolha de nosso próprio caminho.
IEMANJÁ E NANÃ -
EXU MARABÔ – MA: Verdadeiramente – RA: envolver – ABÔ: proteção
Aquele que envolveu perfeitamente com sua proteção ou Salve aquele cuja força protege.
Aquele que envolveu perfeitamente com sua proteção ou Salve aquele cuja força protege.
OMOLU -
EXU CAVEIRA – Representa nossa mais profunda transformação, aquela onde nossa parte material já se encontra em profunda degradação e, no entanto, nossa alma permanece em evolução.
OXOSSI E OSSÃE -
SETE CAPAS – Representa o momento de transição final; é o Exú da hora da passagem; responsável pelo corte do cordão fluídico no momento final dos filhos de Umbanda.
XANGÔ E IANSÃ -
EXU TIRIRI – TI: com grande força – RIRI: valor e mérito.
Aquele que protege com grande força aos que tem valor e mérito.
Aquele que protege com grande força aos que tem valor e mérito.
OXUM E OXUMARÉ -
EXU VELUDO – Representa a doçura, a delicadeza mas também a força, a resistência. Representa ainda a riqueza material e espiritual trazidas pela Linha à qual serve.
OGUM E IBEJI -
TRANCA-RUAS – Representa um grande poder de defesa para aqueles que a ele se dirigem; defesa contra aqueles que nos desejam o mal, contra nós mesmos e contra aqueles pensamentos e ações que tendem a impedir nossa evolução.
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ATRIBUIÇÕES
ATRIBUIÇÕES
Vigia as passagens, abre e fecha os caminhos.Por isso ajuda a resolver problemas da vida fora de casa e a encontrar caminhos para progredir,além de proteger contra perigos e inimigos.
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OS EXUS – Guias
Exus são espíritos que já encarnaram na terra. Na sua maioria, tiveram vida difícil como mulheres da vida; boêmios; dançarinas de cabaré, etc.
Estes espíritos optaram por prosseguir sua evolução espiritual através da prática da caridade, incorporando nos terreiros de Umbanda. São muito amigos, quando tratados com respeito e carinho, são desconfiados mas gostam de ser presenteados e sempre lembrados. Estes espíritos, assim como os Preto-velhos, crianças e caboclos, são servidores dos Orixás.
Apesar das imagens de Exus, fazerem referência ao “Diabo” medieval (herança do Sincretismo religioso), eles não devem ser associados a prática do “Mal”, pois como são servidores dos Orixás, todos tem funções específicas e seguem as ordens de seus “patrões”. Dentre várias, duas das principais funções dos Exus são: a abertura dos caminhos e a proteção de terreiros e médiuns contra espíritos perturbadores durante a gira ou obrigações.
Desta forma estes espíritos não trabalham somente durante a “gira de Exus” dando consultas, onde resolvem problemas de emprego, pessoal, demanda e etc. de seus consulentes. Mas também durante as outras giras (Caboclos, Preto-velhos, Crianças e Orixás), protegendo o terreiro e os médiuns, para que a caridade possa ser praticada.
Estes espíritos optaram por prosseguir sua evolução espiritual através da prática da caridade, incorporando nos terreiros de Umbanda. São muito amigos, quando tratados com respeito e carinho, são desconfiados mas gostam de ser presenteados e sempre lembrados. Estes espíritos, assim como os Preto-velhos, crianças e caboclos, são servidores dos Orixás.
Apesar das imagens de Exus, fazerem referência ao “Diabo” medieval (herança do Sincretismo religioso), eles não devem ser associados a prática do “Mal”, pois como são servidores dos Orixás, todos tem funções específicas e seguem as ordens de seus “patrões”. Dentre várias, duas das principais funções dos Exus são: a abertura dos caminhos e a proteção de terreiros e médiuns contra espíritos perturbadores durante a gira ou obrigações.
Desta forma estes espíritos não trabalham somente durante a “gira de Exus” dando consultas, onde resolvem problemas de emprego, pessoal, demanda e etc. de seus consulentes. Mas também durante as outras giras (Caboclos, Preto-velhos, Crianças e Orixás), protegendo o terreiro e os médiuns, para que a caridade possa ser praticada.
MAS ENTÃO QUEM É EXU?
Ele é o guardião dos caminhos, soldado dos Pretos-velhos e Caboclos, emissário entre os homens e os Orixás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado.
Exu, termo originário do idioma Yorubá, da Nigéria, na África, divindade afro e que representa o vigor, a energia que gira em espiral.No Brasil, os Senhores conhecidos como Exus, por atuarem no mistério cuja energia prevalente é Exu, e tanto assim, em todo o resto do mundo são os verdadeiros Guardiões das pilastras da criação. Preservando e atuando dentro do mistério Exu.
Verdadeiros cobradores do carma e responsáveis pelos espíritos humanos caídos representam e são o braço armado e a espada divina do Criador nas Trevas, combatendo o mal e responsáveis pela estabilidade astral na escuridão. Senhores do plano negativo atuam dentro de seus mistérios regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade.
Em seus trabalhos Exu corta demandas, desfaz trabalhos e feitiços e magia negra, feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos e desobsessões retirando os espíritos obsessores e os trevosos, e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.
Seu dia é a Segunda-feira, seu patrono é Santo Antônio, em cuja data comemorativa tem também sua comemoração. Sua bebida ritual é a cachaça, mas não é permitido o uso de cachaça para ser ingerida dentro do terreiro durante as sessões, para este fim, cada um tem a sua preferência.
Sua roupa, quando lhe é permitido usá-la tem as cores preta e vermelha, podendo também ser preta e branca, ou conter outras cores, dependendo da irradiação a qual correspondem. Completa a vestimenta o uso de cartolas (ou chapéus diversos), capas, véus, e até mesmo bengalas e punhais em alguns casos.
A roupagem fluídica dos Exus varia de acordo com o seu grau evolutivo, função, missão e localização. Normalmente, em campos de batalhas, eles usam o uniforme adequado. Seu aspecto tem sempre a função de amedrontar e intimidar. Suas emanações vibratórias são pesadas, perturbadoras. Suas irradiações magnéticas causam sensações mórbidas e de pavor.
Exu, termo originário do idioma Yorubá, da Nigéria, na África, divindade afro e que representa o vigor, a energia que gira em espiral.No Brasil, os Senhores conhecidos como Exus, por atuarem no mistério cuja energia prevalente é Exu, e tanto assim, em todo o resto do mundo são os verdadeiros Guardiões das pilastras da criação. Preservando e atuando dentro do mistério Exu.
Verdadeiros cobradores do carma e responsáveis pelos espíritos humanos caídos representam e são o braço armado e a espada divina do Criador nas Trevas, combatendo o mal e responsáveis pela estabilidade astral na escuridão. Senhores do plano negativo atuam dentro de seus mistérios regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade.
Em seus trabalhos Exu corta demandas, desfaz trabalhos e feitiços e magia negra, feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos e desobsessões retirando os espíritos obsessores e os trevosos, e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.
Seu dia é a Segunda-feira, seu patrono é Santo Antônio, em cuja data comemorativa tem também sua comemoração. Sua bebida ritual é a cachaça, mas não é permitido o uso de cachaça para ser ingerida dentro do terreiro durante as sessões, para este fim, cada um tem a sua preferência.
Sua roupa, quando lhe é permitido usá-la tem as cores preta e vermelha, podendo também ser preta e branca, ou conter outras cores, dependendo da irradiação a qual correspondem. Completa a vestimenta o uso de cartolas (ou chapéus diversos), capas, véus, e até mesmo bengalas e punhais em alguns casos.
A roupagem fluídica dos Exus varia de acordo com o seu grau evolutivo, função, missão e localização. Normalmente, em campos de batalhas, eles usam o uniforme adequado. Seu aspecto tem sempre a função de amedrontar e intimidar. Suas emanações vibratórias são pesadas, perturbadoras. Suas irradiações magnéticas causam sensações mórbidas e de pavor.
É claro que em determinados lugares, eles se apresentarão de maneira diversa. Em centros espíritas, podem aparecer como “guardas”.Em caravanas espirituais, como lanceiros. Já foi verificado que alguns se apresentam de maneira fina: com ternos, chapéus, etc.
Eles têm grande capacidade de mudar a aparência, podem surgir como seres horrendos, animais grotescos, etc.
Às vezes temido, às vezes amado, mas sempre alegre, honesto e combatente da maldade no mundo, assim é Exú.
Eles têm grande capacidade de mudar a aparência, podem surgir como seres horrendos, animais grotescos, etc.
Às vezes temido, às vezes amado, mas sempre alegre, honesto e combatente da maldade no mundo, assim é Exú.
ALGUMAS PALAVRAS SOBRE OS EXUS:
· Tem palavra e a honram;
· Buscam evoluir;
· Por sua função cármica de Guardião, sofrem com os constantes choques energéticos a que estão expostos;
· Afastam-se daqueles que atrasam a sua evolução;
· Estas Entidades mostram-se sempre justas, dificilmente demonstrando emotividade, dando-nos a impressão de serem mais “Duras” que as demais Entidades;
· São caridosas e trabalham nas suas consultas, mais com os assuntos Terra a Terra;
· Sempre estão nos lugares mais perigosos para a Alma Humana;
· Quando não estão em missão ou em trabalhos, demonstram o imenso Amor e Compaixão que sentem pelos encarnados e desencarnados;
· Buscam evoluir;
· Por sua função cármica de Guardião, sofrem com os constantes choques energéticos a que estão expostos;
· Afastam-se daqueles que atrasam a sua evolução;
· Estas Entidades mostram-se sempre justas, dificilmente demonstrando emotividade, dando-nos a impressão de serem mais “Duras” que as demais Entidades;
· São caridosas e trabalham nas suas consultas, mais com os assuntos Terra a Terra;
· Sempre estão nos lugares mais perigosos para a Alma Humana;
· Quando não estão em missão ou em trabalhos, demonstram o imenso Amor e Compaixão que sentem pelos encarnados e desencarnados;
“Pela Misericórdia de DEUS, que me permitiu a convivência com essas Entidades desde a adolescência, através dos mais diferentes filhos de fé, de diferentes terreiros, aprendi a reconhecê-los e dar-lhes o justo valor. Durante todos estes anos, dos EXÚS, POMBO-GIRAS e MIRINS recebi apenas o Bem, o Amor, a Alegria, a Proteção, o Desbloqueio emocional, além de muitas e muitas verdadeiras aulas de aprendizado variado. Esclareceram-me, afastando-me gradualmente da ILUSÃO DO PODER. Nunca me pediram nada em troca. Apenas exigiram meu próprio esforço. Mostraram-me os perigos e ensinaram-me a reconhecer a falsidade, a ignorância e as fraquezas humanas. Torno a repetir, jamais pediram algo para si próprios. Só recebi e só vi neles o Bem.” – Testemunho de um Pai-de-Santo.
EXÚS E KIUMBAS – O COMBATE
Ao contrário do que se pensa, os exus não são os diabos e espíritos malignos ou imundos que algumas religiões pregam, tampouco são espíritos endurecidos ou obsessores que um grande número de espíritas crêem.
Os “diabos” ou demônios são seres mitológicos, já “desvendados” pela doutrina espírita, portanto, não existem.
Espíritos trevosos ou obsessores são espíritos que se encontram desajustados perante a Lei. Provocam os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio.
Aguardam, enfim, que a Lei os “recupere” da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente).
São conhecidos, pelos umbandistas, como kiumbas. Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas.
Este baixo astral é uma enorme “egrégora” formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os kiumbas se comprazem nisso, já que se sentem mais fortalecidos.
O baixo astral, mesmo sendo um imenso caos, tem diversas organizações, fortemente esquematizadas e hierarquizadas. Planos bem elaborados, mentes prodigiosas, táticas de guerrilhas, precisões cirúrgicas, exércitos bem aparelhados e treinados, compõe o quadro destas organizações.
Muitas delas agem na plena certeza de cumprirem os desígnios da Lei Divina, onde confundem a Lei da Ação e Reação com o “olho por olho, dente por dente”. Vingam-se pensando que fazem a coisa certa.
Algumas agem no mal, mesmo sabendo que estão contra a Lei, mas enquanto a vingança não se consumar, não haverá trégua para os seus “inimigos”. Acham que não plantam o mal, nem que a reação se voltará mais cedo ou mais tarde. Cada mal praticado por um espírito, o leva a cada vez mais para “baixo”. As quedas são freqüentes e provocam mais e mais revoltas.
Alguns espíritos caem tanto que perdem a consciência humana, transformando-se (ou plasmando) os seus corpos astrais (perispíritos) em verdadeiras feras, animais, bestas e assim são usados por outros espíritos como tais. Alguns se transformam em lobos, cães, cobras, lagartos, aves, etc.
Outros espíritos chegam ao cúmulo da queda que perdem as características humanas, transformando os seus perispíritos em ovóides. Esta queda provoca além da perda de energias, a perda da consciência; ficando, com isso subjugados por outros espíritos.
Apesar de todo este quadro, pouco esperançoso, das trevas. Mesmo sabendo que no nosso orbe o mal prevalece sobre o bem, há também o lado da Luz, da Lei, do Bem. E este lado é ainda mais organizado que as organizações das trevas.
Os “diabos” ou demônios são seres mitológicos, já “desvendados” pela doutrina espírita, portanto, não existem.
Espíritos trevosos ou obsessores são espíritos que se encontram desajustados perante a Lei. Provocam os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio.
Aguardam, enfim, que a Lei os “recupere” da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente).
São conhecidos, pelos umbandistas, como kiumbas. Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas.
Este baixo astral é uma enorme “egrégora” formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os kiumbas se comprazem nisso, já que se sentem mais fortalecidos.
O baixo astral, mesmo sendo um imenso caos, tem diversas organizações, fortemente esquematizadas e hierarquizadas. Planos bem elaborados, mentes prodigiosas, táticas de guerrilhas, precisões cirúrgicas, exércitos bem aparelhados e treinados, compõe o quadro destas organizações.
Muitas delas agem na plena certeza de cumprirem os desígnios da Lei Divina, onde confundem a Lei da Ação e Reação com o “olho por olho, dente por dente”. Vingam-se pensando que fazem a coisa certa.
Algumas agem no mal, mesmo sabendo que estão contra a Lei, mas enquanto a vingança não se consumar, não haverá trégua para os seus “inimigos”. Acham que não plantam o mal, nem que a reação se voltará mais cedo ou mais tarde. Cada mal praticado por um espírito, o leva a cada vez mais para “baixo”. As quedas são freqüentes e provocam mais e mais revoltas.
Alguns espíritos caem tanto que perdem a consciência humana, transformando-se (ou plasmando) os seus corpos astrais (perispíritos) em verdadeiras feras, animais, bestas e assim são usados por outros espíritos como tais. Alguns se transformam em lobos, cães, cobras, lagartos, aves, etc.
Outros espíritos chegam ao cúmulo da queda que perdem as características humanas, transformando os seus perispíritos em ovóides. Esta queda provoca além da perda de energias, a perda da consciência; ficando, com isso subjugados por outros espíritos.
Apesar de todo este quadro, pouco esperançoso, das trevas. Mesmo sabendo que no nosso orbe o mal prevalece sobre o bem, há também o lado da Luz, da Lei, do Bem. E este lado é ainda mais organizado que as organizações das trevas.
Existem, também, diversas organizações, com variados trabalhos e ações, mas com um único objetivo de resgatar das trevas e do mal, os espíritos “caídos”.
Vemos colônias espirituais, hospitais no astral, postos avançados da Luz nos Umbrais, caravanas de tarefeiros, correntes de cura, socorristas, etc., afeitos e afinizados aos trabalhos dos centros espíritas. Vemos também, outros trabalhadores espirituais, ligados aos cultos afros.
Especificamente, na Umbanda, vemos através das Sete Linhas, vários Orixás hierarquizados. Existem vários níveis na hierarquia dos Orixás. Começando pelos mais altos espíritos, que estão próximos do Criador, até os Orixás Menores ou Planetários (aqueles que são ligados e responsáveis por cada orbe, pela sua evolução).
Abaixo destes Orixás, estão os chefes de legiões e suas hierarquias, Estes espíritos “chefes” usam as três roupagens básicas: Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças.
Outras entidades tais como: baianos, boiadeiros, marinheiros, etc., são espíritos que compõe as sub-linhas afeitas e subordinadas às sete linhas e aos chefes de legiões.Alguns caboclos, crianças ou pretos-velhos, às vezes, usam algumas destas roupagens para determinados trabalhos ou missões.
Como em nosso Universo (Astral) as manifestações se dividem em duas e manifestam-se como pares: positivo-negativo, ativo-passivo, masculino-feminino, etc.
A Umbanda, que é paralela ativa, tem como par passivo a Kimbanda (não confundir com a kiumbanda, que é a manifestação das trevas).
A Kimbanda, que é a força paralela passiva da Umbanda, força equilibradora da Umbanda. A Kimbanda – São os Sete Planos Opostos da Lei, é o conjunto oposto da Lei. Quando falamos em “oposto” à Lei, não queremos dizer aquilo que está em desacordo à Lei, mas a maneira oposta de como a Lei é aplicada. Na Kimbanda que os Exus se manifestam, a Kimbanda, portanto é o “reino” dos Exus.
Os Exus são os “mensageiros” dos Orixás aqui na Terra. Através deles, os Orixás podem se manifestar nas trevas. Então, para cada chefe de falange, sub-chefe, etc., na Umbanda, temos uma entidade correspondente (ou par) na Kimbanda.
Os exus são considerados como “policiais” que agem pela Lei, no submundo do “crime” organizado. As “equipes” de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela. Passam a maior parte do tempo nela, mas, não fazem parte dela. Devido a esta característica, os Exus, são confundidos com os kiumbas. Videntes os vêem nestes lugares e erroneamente dizem que eles são de lá.
Vemos colônias espirituais, hospitais no astral, postos avançados da Luz nos Umbrais, caravanas de tarefeiros, correntes de cura, socorristas, etc., afeitos e afinizados aos trabalhos dos centros espíritas. Vemos também, outros trabalhadores espirituais, ligados aos cultos afros.
Especificamente, na Umbanda, vemos através das Sete Linhas, vários Orixás hierarquizados. Existem vários níveis na hierarquia dos Orixás. Começando pelos mais altos espíritos, que estão próximos do Criador, até os Orixás Menores ou Planetários (aqueles que são ligados e responsáveis por cada orbe, pela sua evolução).
Abaixo destes Orixás, estão os chefes de legiões e suas hierarquias, Estes espíritos “chefes” usam as três roupagens básicas: Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças.
Outras entidades tais como: baianos, boiadeiros, marinheiros, etc., são espíritos que compõe as sub-linhas afeitas e subordinadas às sete linhas e aos chefes de legiões.Alguns caboclos, crianças ou pretos-velhos, às vezes, usam algumas destas roupagens para determinados trabalhos ou missões.
Como em nosso Universo (Astral) as manifestações se dividem em duas e manifestam-se como pares: positivo-negativo, ativo-passivo, masculino-feminino, etc.
A Umbanda, que é paralela ativa, tem como par passivo a Kimbanda (não confundir com a kiumbanda, que é a manifestação das trevas).
A Kimbanda, que é a força paralela passiva da Umbanda, força equilibradora da Umbanda. A Kimbanda – São os Sete Planos Opostos da Lei, é o conjunto oposto da Lei. Quando falamos em “oposto” à Lei, não queremos dizer aquilo que está em desacordo à Lei, mas a maneira oposta de como a Lei é aplicada. Na Kimbanda que os Exus se manifestam, a Kimbanda, portanto é o “reino” dos Exus.
Os Exus são os “mensageiros” dos Orixás aqui na Terra. Através deles, os Orixás podem se manifestar nas trevas. Então, para cada chefe de falange, sub-chefe, etc., na Umbanda, temos uma entidade correspondente (ou par) na Kimbanda.
Os exus são considerados como “policiais” que agem pela Lei, no submundo do “crime” organizado. As “equipes” de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela. Passam a maior parte do tempo nela, mas, não fazem parte dela. Devido a esta característica, os Exus, são confundidos com os kiumbas. Videntes os vêem nestes lugares e erroneamente dizem que eles são de lá.
MÉTODO E ATUAÇÃO DOS EXUS
A maneira dos Exus atuarem, às vezes nos choca, pois achamos que eles devem ser caridosos, benevolentes, etc. Mas, como podemos tratar mentes transviadas no mal? Os exus usam as ferramentas que sabem usar: a força, o medo, as magias, as capturas, etc. Os métodos podem parecer, para nós, um pouco sem “amor”, mas eles sabem como agir quando necessitam que a Lei chegue às trevas.
Eles ajudam aqueles que querem retornar à Luz, mas não auxiliam aqueles que querem “cair” nas trevas. Quando a Lei deve ser executada, Eles a executam da melhor maneira possível doa a quem doer.
Os exus, como executores da Lei e do Karma, esgotam os vícios humanos, de maneira intensiva. Às vezes, um veneno é combatido com o próprio veneno, como se fosse a picada de uma cobra venenosa. Assim, muitos vícios e desvios, são combatidos com eles mesmos. Um exemplo, para ilustrar:
Eles ajudam aqueles que querem retornar à Luz, mas não auxiliam aqueles que querem “cair” nas trevas. Quando a Lei deve ser executada, Eles a executam da melhor maneira possível doa a quem doer.
Os exus, como executores da Lei e do Karma, esgotam os vícios humanos, de maneira intensiva. Às vezes, um veneno é combatido com o próprio veneno, como se fosse a picada de uma cobra venenosa. Assim, muitos vícios e desvios, são combatidos com eles mesmos. Um exemplo, para ilustrar:
Uma pessoa quando está desequilibrada no campo da fé, precisa de um tratamento de choque. Normalmente ela, após muitas quedas, recorre a uma religião e torna-se fanática, ou seja, ela esgota o seu desequilíbrio, com outro desequilíbrio: a falta de fé com o fanatismo. Parece um paradoxo? Sim, parece, mas é extremamente necessário.
Outro exemplo é o vicio as drogas, onde é preciso de algo maior para esgotar este vicio: ou a prisão, a morte, uma doença, etc.
A Lei é sempre justa, às vezes somente um tratamento de choque remove um espírito do mau caminho. E são os exus que aplicam o antídoto para os diversos venenos.
Os Exus estão ligados de maneira intensiva com os assuntos terra-a-terra (dinheiro, disputas, sexo, etc.). Quando a Lei permite, Eles atendem aos diversos pedidos materiais dos encarnados.
Os Exus tem sob o domínio todas as energias livres, contidas em: sangue, cadáveres, esperma, etc.
Por isso, seus campos de atuação são: cemitérios, matadouros, prostíbulos, boates, necrotérios, etc. Eles lá estão, porque frenam (bloqueiam) as investidas dos kiumbas e espíritos endurecidos que se comprazem nos vícios e na matéria.
Os kiumbas, seres astutos, conseguem se manifestar como um Exu, num terreiro muito preso às magias negras e assuntos que nada trazem elevação espiritual. Ao se manifestarem, pedem inúmeras oferendas, trabalhos, despachos, em troca destes favores fúteis. Normalmente eles pedem muito sangue, bebidas alcóolicas e fumo. Chegam a enganar tanto (ou fascinar) que fazem as mulheres que procuram estes “terreiros”, pagarem as suas “contas” fazendo sexo com o médium “deles”. Ou seja, eles vampirizam o casal, quando o ato sexual se efetua.
É uma pergunta que comumente fazemos, quando estes disparates ocorrem.
Os exus permitem isso, para darem lição nestes falsos chefes de terreiros ou médiuns. Como foi dito, os métodos dos exus, para fazer com que a Lei se cumpra, são variados.
Muitas vezes, também, a obsessão é tão grande e profunda que os exus, não podem separar de uma só vez obsedado e obsessor, pois isso causaria a ambos um prejuízo enorme.
Outras vezes, os exus, deixam que isso aconteça, para criar “armadilhas” contra os kiumbas, que uma vez instalados nos terreiros, são facilmente capturados e assim, após um interrogatório, podem revelar segredos de suas organizações, que logo em seguida, são desmanteladas. Alguns terreiros, depois disso, são também desmantelados pelas ações dos exus, causando doenças que afastam os médiuns, as pessoas, etc.
Outro exemplo é o vicio as drogas, onde é preciso de algo maior para esgotar este vicio: ou a prisão, a morte, uma doença, etc.
A Lei é sempre justa, às vezes somente um tratamento de choque remove um espírito do mau caminho. E são os exus que aplicam o antídoto para os diversos venenos.
Os Exus estão ligados de maneira intensiva com os assuntos terra-a-terra (dinheiro, disputas, sexo, etc.). Quando a Lei permite, Eles atendem aos diversos pedidos materiais dos encarnados.
Os Exus tem sob o domínio todas as energias livres, contidas em: sangue, cadáveres, esperma, etc.
Por isso, seus campos de atuação são: cemitérios, matadouros, prostíbulos, boates, necrotérios, etc. Eles lá estão, porque frenam (bloqueiam) as investidas dos kiumbas e espíritos endurecidos que se comprazem nos vícios e na matéria.
Os kiumbas, seres astutos, conseguem se manifestar como um Exu, num terreiro muito preso às magias negras e assuntos que nada trazem elevação espiritual. Ao se manifestarem, pedem inúmeras oferendas, trabalhos, despachos, em troca destes favores fúteis. Normalmente eles pedem muito sangue, bebidas alcóolicas e fumo. Chegam a enganar tanto (ou fascinar) que fazem as mulheres que procuram estes “terreiros”, pagarem as suas “contas” fazendo sexo com o médium “deles”. Ou seja, eles vampirizam o casal, quando o ato sexual se efetua.
Mas, e os verdadeiros exus deixam?
É uma pergunta que comumente fazemos, quando estes disparates ocorrem.
Os exus permitem isso, para darem lição nestes falsos chefes de terreiros ou médiuns. Como foi dito, os métodos dos exus, para fazer com que a Lei se cumpra, são variados.
Muitas vezes, também, a obsessão é tão grande e profunda que os exus, não podem separar de uma só vez obsedado e obsessor, pois isso causaria a ambos um prejuízo enorme.
Outras vezes, os exus, deixam que isso aconteça, para criar “armadilhas” contra os kiumbas, que uma vez instalados nos terreiros, são facilmente capturados e assim, após um interrogatório, podem revelar segredos de suas organizações, que logo em seguida, são desmanteladas. Alguns terreiros, depois disso, são também desmantelados pelas ações dos exus, causando doenças que afastam os médiuns, as pessoas, etc.
Existem algumas coisas com as quais um guia da direita (caboclo, preto-velho e criança) não lida, mas quando se pede a um Exu, ele vai até essa sujeira, entra e tira a pessoa do apuro.
Se tiver alguém para te assaltar ou te matar, os Exus te ajudam a se livrar de tais problemas, desviando o bandido do seu caminho, da mesma forma a Pomba-Gira, não rouba homem ou traz mulher para ninguém, são espíritos que conhecem o coração e os sentimentos dos seres humanos e podem ajudar a resolver problemas conjugais e sentimentais.
Para finalizar, se você vier pedir a um Exú de Lei (de verdade) para prejudicar alguém, pode estar certo que você será o primeiro a levar a execução da Justiça. Mas, se você não estiver em um centro sério, e a entidade travestida ou disfarçada de Exú aceitar o seu pedido… Bom, quando esta vida terminar, e você for para o outro lado… Você será apenas cobrado!
Se tiver alguém para te assaltar ou te matar, os Exus te ajudam a se livrar de tais problemas, desviando o bandido do seu caminho, da mesma forma a Pomba-Gira, não rouba homem ou traz mulher para ninguém, são espíritos que conhecem o coração e os sentimentos dos seres humanos e podem ajudar a resolver problemas conjugais e sentimentais.
Para finalizar, se você vier pedir a um Exú de Lei (de verdade) para prejudicar alguém, pode estar certo que você será o primeiro a levar a execução da Justiça. Mas, se você não estiver em um centro sério, e a entidade travestida ou disfarçada de Exú aceitar o seu pedido… Bom, quando esta vida terminar, e você for para o outro lado… Você será apenas cobrado!
DEVEMOS OFERENDAR AOS EXUS?
Os exus, como já foi dito, atuam intensamente no submundo astral. Grandes batalhas são travadas entre o bem e o mal. Muita energia é despendida nestas investidas e os exus, por atuarem assim, acabam gastando enormemente as suas reservas energéticas.Depois de vários “dias” trabalhando, eles se recolhem em seus “quartéis” e repõem parte destas energias e aproveitam e estudam, discutem novas táticas, etc.
Quando fazemos alguma oferenda para os Exus, eles “capturam” as energias dos elementos oferendados, ou a parte etérica e “recarregam as suas baterias”.
Quando fazemos alguma oferenda para os Exus, eles “capturam” as energias dos elementos oferendados, ou a parte etérica e “recarregam as suas baterias”.
Mas, se o exu é um espírito, porque ele precisa de oferendas materiais ?
Como eles estão ligados ao terra-a-terra e ao sub-mundo astral que é muito denso, os exus precisam retirar dos elementos materiais a energia que gastaram em seus trabalhos.
Como eles estão ligados ao terra-a-terra e ao sub-mundo astral que é muito denso, os exus precisam retirar dos elementos materiais a energia que gastaram em seus trabalhos.
Quais elementos podemos oferendar ?
Devemos tomar muito cuidado com o que oferendamos, pois, os elementos mais densos (sangue, carne, cadáveres, ossos), são atratores de espíritos endurecidos, que sentem necessidade de elementos materiais. Portanto, é melhor manipular elementos sutis nas oferendas (frutas, incensos, ervas, etc.)
Devemos tomar muito cuidado com o que oferendamos, pois, os elementos mais densos (sangue, carne, cadáveres, ossos), são atratores de espíritos endurecidos, que sentem necessidade de elementos materiais. Portanto, é melhor manipular elementos sutis nas oferendas (frutas, incensos, ervas, etc.)
Posso então oferecer um animal sacrificado para um exu?
Pensemos bem, um animal inocente, tem que pagar, com a vida para que possamos reabilitar a nossa ligação com um exu?
Creio que não devemos destruir uma vida por isso. Para harmonizar algo devemos desarmonizar outro? Não há muita lógica nisso.
O sangue, por ter um alto teor energético, com certeza restauraria rapidamente as “baterias” de um exu.
Mas, além deste aspecto pouco prático que é o sacrifício de um pobre animal, devemos considerar mais duas coisas:
Pensemos bem, um animal inocente, tem que pagar, com a vida para que possamos reabilitar a nossa ligação com um exu?
Creio que não devemos destruir uma vida por isso. Para harmonizar algo devemos desarmonizar outro? Não há muita lógica nisso.
O sangue, por ter um alto teor energético, com certeza restauraria rapidamente as “baterias” de um exu.
Mas, além deste aspecto pouco prático que é o sacrifício de um pobre animal, devemos considerar mais duas coisas:
1. Os inimigos da Umbanda, sempre se apegam a este tipo de oferenda para dizer que é uma religião demoníaca. Quando uma pessoa passa em frente a um despacho numa encruzilhada, aquela cena causa-lhe desagradáveis sensações e os seus pensamentos negativos vão se juntar à egrégora negativa já criada com um despacho.
2. Oferendas com sangue ou carne, atraem muitos kiumbas, às vezes, impedindo que o próprio exu se aproxime, portanto, estaremos alimentando os vícios destes espíritos.
Resumindo, é melhor não utilizar e manipular este tipo de elemento em oferendas, ebós, sacudimentos, etc., pois os resultados podem ser negativos e prejudiciais. Além disso, a verdadeira oferenda tem a principal função de reenergizar ou sublimar o próprio médium. Então, o melhor é oferendar elementos não densos, tais como frutas, ervas, velas, incensos, etc
.
Lembremos ainda que a UMBANDA não aceita o sacrifício de animais.
2. Oferendas com sangue ou carne, atraem muitos kiumbas, às vezes, impedindo que o próprio exu se aproxime, portanto, estaremos alimentando os vícios destes espíritos.
Resumindo, é melhor não utilizar e manipular este tipo de elemento em oferendas, ebós, sacudimentos, etc., pois os resultados podem ser negativos e prejudiciais. Além disso, a verdadeira oferenda tem a principal função de reenergizar ou sublimar o próprio médium. Então, o melhor é oferendar elementos não densos, tais como frutas, ervas, velas, incensos, etc
.
Lembremos ainda que a UMBANDA não aceita o sacrifício de animais.
Devemos conhecer cada vez mais o trabalho dos guardiões, pois eles estão do lado da Lei e não contra ela. Vamos encará-los de maneira racional e não como bichos-papões. Eles estão sempre dispostos ao esclarecimento. Através de uma conversa franca, honesta e respeitosa, podemos aprender muito com eles.
Agora, eu te pergunto: o que você sente ao ser incorporado pelo teu Exú?
Pense e depois me diga, se o que você sente não é uma poderosa força neutra que te retesa o corpo e as mãos. Você não sente ódio, rancor, maldade, perversidade, desejo de vingança, enfim, nada da caracterização de um ser monstruoso que alguns pensam ser nossos irmãos Exus. Não se esqueça que Exú muitas vezes é chamado de ”Compadre”, ou seja, aquele em quem você confia tanto, a ponto de dar seu filho para batizar.
Observe que, comportamentos negativos como a agressividade e sensualidade exageradas demonstradas em determinadas incorporações podem ser derivadas do próprio médium. Se forem, o médium deve buscar conhecer e resolver o próprio problema.
Observe que, comportamentos negativos como a agressividade e sensualidade exageradas demonstradas em determinadas incorporações podem ser derivadas do próprio médium. Se forem, o médium deve buscar conhecer e resolver o próprio problema.
EXÚS SÃO DEMÔNIOS?
Pelo contrário… Os Exus, são os Senhores Agentes da Justiça Kármica, são quem guardam a cada um de nós e ao terreiro como um todo (Quem você acha quem são os vigilantes tão mencionados nos livros de Chico Xavier/ André Luiz?).
Estão acima dos princípios do bem e do mal. Tem-se que entender que “demônio” vem do grego “demo”. Termo utilizado por Sócrates para definir “espírito” e “alma”. Por sua vez, em função dos valores “do bem e do mal”, pelo fato de vivermos no mundo da forma, precisou-se estereotipar este “mal”. Na realidade, “os demônios” estão dentro de cada um.
Com relação aos espetáculos, que certas religiões mostram na televisão, com incorporação de “Exus” que dizem querer destruir a vida dos encarnados; podem até ocorrer manifestações mediúnicas, mas com certeza não são os Verdadeiros Exus da Umbanda que conhecemos. E sim os obsessores, vampirizadores e Kiumbas que usando o nome dos Exus, que os combatem, tentam marginalizá-los e difamá-los junto ao povo, que em geral não tem acesso a uma informação completa sobre a natureza dos nossos irmãos Exus.
Outro fato muitíssimo importante, que ocorre em centros não sérios, é a manifestação de uma kiumba passando-se por uma Pombo-gira. Deve-se tomar muito cuidado, pois certamente ela estará apenas vampirizando as emanações sensuais do médium, podendo prejudicá-lo seriamente.
Vale lembrar que às vezes, um consulente pode ficar fascinado ou encantado com uma Pombo-gira. O que fazer então?
“Orai e vigiai” é o lema de todo médium. Devemos estar atentos não com os vícios alheios, mas com os nossos. Devemos direcionar as energias desequilibrantes e transformá-las em energias salutares, em ações benéficas.
Estão acima dos princípios do bem e do mal. Tem-se que entender que “demônio” vem do grego “demo”. Termo utilizado por Sócrates para definir “espírito” e “alma”. Por sua vez, em função dos valores “do bem e do mal”, pelo fato de vivermos no mundo da forma, precisou-se estereotipar este “mal”. Na realidade, “os demônios” estão dentro de cada um.
Com relação aos espetáculos, que certas religiões mostram na televisão, com incorporação de “Exus” que dizem querer destruir a vida dos encarnados; podem até ocorrer manifestações mediúnicas, mas com certeza não são os Verdadeiros Exus da Umbanda que conhecemos. E sim os obsessores, vampirizadores e Kiumbas que usando o nome dos Exus, que os combatem, tentam marginalizá-los e difamá-los junto ao povo, que em geral não tem acesso a uma informação completa sobre a natureza dos nossos irmãos Exus.
Outro fato muitíssimo importante, que ocorre em centros não sérios, é a manifestação de uma kiumba passando-se por uma Pombo-gira. Deve-se tomar muito cuidado, pois certamente ela estará apenas vampirizando as emanações sensuais do médium, podendo prejudicá-lo seriamente.
Vale lembrar que às vezes, um consulente pode ficar fascinado ou encantado com uma Pombo-gira. O que fazer então?
“Orai e vigiai” é o lema de todo médium. Devemos estar atentos não com os vícios alheios, mas com os nossos. Devemos direcionar as energias desequilibrantes e transformá-las em energias salutares, em ações benéficas.
Resumindo, EXU NÃO É O DIABO!!!
Basicamente existem três correntes de pensamento, que tentam explicar o nascedouro do vocábulo “Exu”.1. A primeira corrente afirma que a palavra Exu seria uma corruptela ou distorção dos nomes Esseiá/Essuiá, significando lado oposto ou outro lado da margem, nomenclatura dada a espíritos desgarrados que foram arrebanhados para a Lemúria, continente que teria existido no planeta Terra.
2. A Segunda corrente assevera que o nome Exu seria uma variante do termo Yrshu, nome do filho mais moço do imperador Ugra, na Índia antiga. Yrshu, aspirando ao poder, rebelou-se contra os ensinamentos e preceitos preconizados pelos Magos Brancos do império. Foi totalmente dominado e banido com seus seguidores do território indiano. Daí adveio a relação Yrshu / Exu, como sinônimo de povo banido, expatriado. Saliente-se que entre os hebreus encontramos o termo Exud, originário do sânscrito, significando também povo banido.
3. A terceira corrente afirma que o nome Exu é de origem africana e quer dizer Esfera.
2. A Segunda corrente assevera que o nome Exu seria uma variante do termo Yrshu, nome do filho mais moço do imperador Ugra, na Índia antiga. Yrshu, aspirando ao poder, rebelou-se contra os ensinamentos e preceitos preconizados pelos Magos Brancos do império. Foi totalmente dominado e banido com seus seguidores do território indiano. Daí adveio a relação Yrshu / Exu, como sinônimo de povo banido, expatriado. Saliente-se que entre os hebreus encontramos o termo Exud, originário do sânscrito, significando também povo banido.
3. A terceira corrente afirma que o nome Exu é de origem africana e quer dizer Esfera.
Ainda hoje, apesar dos esforços direcionados a um maior estudo no meio umbandista, os Exus são tidos, pelos que não conhecem suas origens e atribuições, como a personificação individualizada do mal, o diabo incorporado. Tal imagem é fruto de más interpretações dadas por pessoas que, não tendo a devida cautela em avaliar fatos e objetos de culto, passaram a conferir aos Exus o título de mensageiros das trevas.
Esta imagem pejorativa de Exu-Orixá foi erroneamente absorvida e difundida por alguns umbandistas, sobretudo aqueles que tiveram passagem por cultos africanistas, o que fez com que uma gama de espíritos de certa evolução que vieram à Umbanda desempenhar funções mais terra-a-terra, fossem equiparados a falangeiros do mal, sendo até hoje os Exus simbolizados por figuras grotescas, com chifres, rabos, pés de bode, tridentes, sendo tal imagem do mal pertinente a outros segmentos religiosos.
Em realidade os Exus constituem-se em uma notável falange de abnegados espíritos combatentes de nossa Umbanda. São hierarquicamente organizados e realizam tarefas atinentes à sua faixa vibratória.
São os elementos de execução e auxiliares dos Orixás, Guias e Protetores, tendo, entre outras tarefas, a de serem as sentinelas das casas de Umbanda, de policiarem o baixo astral e anularem trabalhos de baixa magia. Ao contrário do que pensam alguns, têm noção exata de Bem e Mal. São justos, ajudando a cada um segundo ordens superiores e merecimento daquele que pede auxílio.
São os Exus que freiam as ações malévolas dos obsessores que atormentam os humanos no dia-a-dia. São os vigilantes ostensivos, a tropa de choque que está alerta contra os kiumbas, prendendo-os e encaminhando-os à Colônias de Regeneração ou Prisões Astrais.
Em algumas ocasiões baixam em templos de Umbanda, ou mesmo em templos de outras religiões, espíritos que tumultuam o ambiente, promovendo espetáculos circenses, galhofas, e se comportando de maneira deselegante para com os presentes, xingando-os e proferindo palavras de baixo calão. Comportamento como estes não devem ser imputados aos Exus, e sim aos Kiumbas, espíritos moralmente atrofiados e que ainda não compreenderam a imutável Lei de Evolução, apegados que estão aos vícios, desejos e sentimentos humanos.
Esta imagem pejorativa de Exu-Orixá foi erroneamente absorvida e difundida por alguns umbandistas, sobretudo aqueles que tiveram passagem por cultos africanistas, o que fez com que uma gama de espíritos de certa evolução que vieram à Umbanda desempenhar funções mais terra-a-terra, fossem equiparados a falangeiros do mal, sendo até hoje os Exus simbolizados por figuras grotescas, com chifres, rabos, pés de bode, tridentes, sendo tal imagem do mal pertinente a outros segmentos religiosos.
Em realidade os Exus constituem-se em uma notável falange de abnegados espíritos combatentes de nossa Umbanda. São hierarquicamente organizados e realizam tarefas atinentes à sua faixa vibratória.
São os elementos de execução e auxiliares dos Orixás, Guias e Protetores, tendo, entre outras tarefas, a de serem as sentinelas das casas de Umbanda, de policiarem o baixo astral e anularem trabalhos de baixa magia. Ao contrário do que pensam alguns, têm noção exata de Bem e Mal. São justos, ajudando a cada um segundo ordens superiores e merecimento daquele que pede auxílio.
São os Exus que freiam as ações malévolas dos obsessores que atormentam os humanos no dia-a-dia. São os vigilantes ostensivos, a tropa de choque que está alerta contra os kiumbas, prendendo-os e encaminhando-os à Colônias de Regeneração ou Prisões Astrais.
Em algumas ocasiões baixam em templos de Umbanda, ou mesmo em templos de outras religiões, espíritos que tumultuam o ambiente, promovendo espetáculos circenses, galhofas, e se comportando de maneira deselegante para com os presentes, xingando-os e proferindo palavras de baixo calão. Comportamento como estes não devem ser imputados aos Exus, e sim aos Kiumbas, espíritos moralmente atrofiados e que ainda não compreenderam a imutável Lei de Evolução, apegados que estão aos vícios, desejos e sentimentos humanos.
Os Kiumbas, para penetrarem nos terreiros, fingem ser Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Crianças etc., cabendo ao Guia-chefe da Casa estar sempre vigilante ante a determinadas condutas, como palavrões, exibições bizarras, ameaças etc.
Um outro aspecto importante que merece ser suscitado diz respeito a alguns “médiuns” infiltrados no movimento umbandista. Despidos das qualidades nobres que o ser humano necessita buscar para seu progresso espiritual, contaminam e desarmonizam os locais de trabalhos espirituais. Tentam impressionar os menos esclarecidos com gracejos, malabarismos, convites imorais, encharcados de aguardente.
“Desincorporados”, atribuem aos Exus e Pombo-giras tais comportamentos.
Fatos como estes são afetos a pessoas sem escrúpulos, moral ou ética, pessoas perniciosas que aproveitam a imagem distorcida de Exu para exteriorizarem o seu verdadeiro “eu”.
Um outro aspecto importante que merece ser suscitado diz respeito a alguns “médiuns” infiltrados no movimento umbandista. Despidos das qualidades nobres que o ser humano necessita buscar para seu progresso espiritual, contaminam e desarmonizam os locais de trabalhos espirituais. Tentam impressionar os menos esclarecidos com gracejos, malabarismos, convites imorais, encharcados de aguardente.
“Desincorporados”, atribuem aos Exus e Pombo-giras tais comportamentos.
Fatos como estes são afetos a pessoas sem escrúpulos, moral ou ética, pessoas perniciosas que aproveitam a imagem distorcida de Exu para exteriorizarem o seu verdadeiro “eu”.
Estes “médiuns”, não raras vezes, acabando caindo no ridículo, ficam desacreditados, dando margem, segundo a Lei de Afinidades, a aproximação e posterior tormento por parte dos obsessores.
Os Exus são espíritos que, como nós, buscam a evolução, a elevação, empenhando-se o mais que podem para aplicarem as diretrizes traçadas pelo Mestre Jesus. É bem verdade que em seu estágio inicial os Exus ainda têm um comportamento às vezes instável, cabendo aos verdadeiros umbandistas o dever de não deixar que se desvirtuem de seu avanço espiritual.
Alguns maus-Umbandistas, que se não agem por má-fé, o fazem por falta de vontade de estudar a respeito, difundem esta visão negativa de Exu, fazendo com que os iniciantes no culto fiquem temerosos quando um Exu se manifesta.
Estes elementos prestam um desserviço à religião, promovendo o terror, a obscuridade, o conflito, a confusão. Diminuem os Exus à condição de espíritos interesseiros, astutos e cruéis; que são maus para uns e bons para outros, dependendo dos agrados ou presentes que recebam; de moral duvidosa, fumando os melhores charutos e bebendo os melhores uísques.
A que ponto pode chegar a ignorância humana em visualizar estes seres espirituais como meros negociantes ilícitos, fazendo dos terreiros balcão de negócios, em total dissonância com o bom senso e a Lei Suprema.
“Lamentável!!! Profundamente lamentável!!!”
Esta é uma das expressões que mais passam pela mente dos verdadeiros e estudiosos umbandistas ao percorrerem alguns terreiros e verificar quão distorcido é o conceito sobre a figura dos Exus. Espíritos mal compreendidos, mas que, apesar disto, continuam a contribuir eficazmente para os trabalhos de Umbanda, como humildes trabalhadores espirituais, que não medem esforços para minorar o sofrimento humano.
Os Exus são espíritos que, como nós, buscam a evolução, a elevação, empenhando-se o mais que podem para aplicarem as diretrizes traçadas pelo Mestre Jesus. É bem verdade que em seu estágio inicial os Exus ainda têm um comportamento às vezes instável, cabendo aos verdadeiros umbandistas o dever de não deixar que se desvirtuem de seu avanço espiritual.
Alguns maus-Umbandistas, que se não agem por má-fé, o fazem por falta de vontade de estudar a respeito, difundem esta visão negativa de Exu, fazendo com que os iniciantes no culto fiquem temerosos quando um Exu se manifesta.
Estes elementos prestam um desserviço à religião, promovendo o terror, a obscuridade, o conflito, a confusão. Diminuem os Exus à condição de espíritos interesseiros, astutos e cruéis; que são maus para uns e bons para outros, dependendo dos agrados ou presentes que recebam; de moral duvidosa, fumando os melhores charutos e bebendo os melhores uísques.
A que ponto pode chegar a ignorância humana em visualizar estes seres espirituais como meros negociantes ilícitos, fazendo dos terreiros balcão de negócios, em total dissonância com o bom senso e a Lei Suprema.
“Lamentável!!! Profundamente lamentável!!!”
Esta é uma das expressões que mais passam pela mente dos verdadeiros e estudiosos umbandistas ao percorrerem alguns terreiros e verificar quão distorcido é o conceito sobre a figura dos Exus. Espíritos mal compreendidos, mas que, apesar disto, continuam a contribuir eficazmente para os trabalhos de Umbanda, como humildes trabalhadores espirituais, que não medem esforços para minorar o sofrimento humano.
FIM
ESTE TEXTO ACIMA É PARTE INTEGRANTE DE UMA PESQUISA REALIZADA PARA ELABORAÇÃO DE UMA APOSTILA, ESTA CRIADA POR JOÃO LUIZ
AUTORES: VÁRIOS
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Médium e Exú, Exú é Especular
Muitas vezes, ele funciona como um espelho, refletindo em seu comportamento os defeitos e qualidades de seu médium. Não estamos falando aqui de mistificação nem animismo e sim de um comportamento em que pela convivência um exterioriza qualidades e defeitos do outro. Apesar de Exu ter opinião própria a manifesta em linguagem simples e direta de forma que todos entendam. É ele a entidade mais próxima a nossa realidade e anseios materiais. Quando o médium começa a se desenvolver costuma ouvir que há a necessidade de doutrinar seu Exu. É natural que o médium não tenha doutrina no inicio de sua jornada espiritual e Exu exterioriza isso em seu comportamento, após boa doutrinação da entidade veremos a necessidade de doutrina também para o médium que acaba de chegar na casa. Durante o desenvolvimento mediúnico é ainda natural que o Exu se apresente pedindo sua oferenda, pois sua força é potencializadora e vitalizadora da mediunidade.
Este mesmo médium que está iniciando na Umbanda encontra todo um universo novo aos seus olhos e Exu costuma ser algo intrigante e fascinante ao mesmo tempo; quando não uma entidade, força, que assusta um pouco os que não o conhecem.
A questão é: Enquanto o médium estiver preocupado com a doutrina de “seu” exu estará também doutrinando-se, subconscientemente!
Devemos, sim, estar atentos quando nos deparamos com entidades de esquerda sem doutrina, muitas vezes estão chamando nossa atenção a seu médium para que tomemos uma atitude doutrinária em relação a ambos.
Tudo isso é bem diferente de um obsessor ou quiumba, trazido por transporte, que normalmente tem comportamento rude e agressivo. Falamos aqui do Exu de lei que acompanha o médium como entidade de trabalho na esquerda. Não devemos subestimar exu, achando que é entidade sem luz desprovida de evolução, observando apenas um aspecto externo e superficial, pois quando vamos com a farinha ele já voltou com a farofa, devemos sim ficar atentos com o que nos dizem nas entrelinhas ou o que querem nos passar, quando não podem ou não se sentem a vontade para revelar.
Quanto ao que pode revelar, pergunte a ele sobre seu médium e o comportamento do mesmo e verá que Exu é o primeiro a apontar os defeitos de seu “cavalo” e isto está ainda dentro da qualidade especular de Exu.
No desenvolvimento mediúnico é ele um elemento de muita importância, pois dá força e potencializa as faculdades mediúnicas, não é difícil encontrarmos exu pedindo para ser oferendado logo no inicio da vida mediúnica.
Em uma casa de luz, em um terreiro de umbanda de fato, exu não aceitará trabalhos de ordem negativa a favor de futilidades ou egoísmos. Veremos exu trabalhando com seriedade e em sintonia com as entidades da direita, ou seja não virá em terra para contrariar todo um trabalho de doutrina realizado por caboclos e pretos velhos. Encontraremos até exus dando consultas, limpando e descarregando consulentes, fazendo desobsessão e outras coisas mais dentro do mesmo objetivo e até dando bons conselhos aos que a ele procuram.
Por tudo isso somos gratos a exu e Pomba gira por trabalharem conosco a favor da luz, e afirmamos muito do que se fala de exu e pomba-gira ligado a magia negativa, nós desconhecemos, sabemos que muitos tentam se passar por exu, mas aí já não é mais Umbanda. Umbanda acima de tudo é Amor e Caridade, exu não deve vir em terra para dar o contra no trabalho de direita.
Este mesmo médium que está iniciando na Umbanda encontra todo um universo novo aos seus olhos e Exu costuma ser algo intrigante e fascinante ao mesmo tempo; quando não uma entidade, força, que assusta um pouco os que não o conhecem.
A questão é: Enquanto o médium estiver preocupado com a doutrina de “seu” exu estará também doutrinando-se, subconscientemente!
Devemos, sim, estar atentos quando nos deparamos com entidades de esquerda sem doutrina, muitas vezes estão chamando nossa atenção a seu médium para que tomemos uma atitude doutrinária em relação a ambos.
Tudo isso é bem diferente de um obsessor ou quiumba, trazido por transporte, que normalmente tem comportamento rude e agressivo. Falamos aqui do Exu de lei que acompanha o médium como entidade de trabalho na esquerda. Não devemos subestimar exu, achando que é entidade sem luz desprovida de evolução, observando apenas um aspecto externo e superficial, pois quando vamos com a farinha ele já voltou com a farofa, devemos sim ficar atentos com o que nos dizem nas entrelinhas ou o que querem nos passar, quando não podem ou não se sentem a vontade para revelar.
Quanto ao que pode revelar, pergunte a ele sobre seu médium e o comportamento do mesmo e verá que Exu é o primeiro a apontar os defeitos de seu “cavalo” e isto está ainda dentro da qualidade especular de Exu.
No desenvolvimento mediúnico é ele um elemento de muita importância, pois dá força e potencializa as faculdades mediúnicas, não é difícil encontrarmos exu pedindo para ser oferendado logo no inicio da vida mediúnica.
Em uma casa de luz, em um terreiro de umbanda de fato, exu não aceitará trabalhos de ordem negativa a favor de futilidades ou egoísmos. Veremos exu trabalhando com seriedade e em sintonia com as entidades da direita, ou seja não virá em terra para contrariar todo um trabalho de doutrina realizado por caboclos e pretos velhos. Encontraremos até exus dando consultas, limpando e descarregando consulentes, fazendo desobsessão e outras coisas mais dentro do mesmo objetivo e até dando bons conselhos aos que a ele procuram.
Por tudo isso somos gratos a exu e Pomba gira por trabalharem conosco a favor da luz, e afirmamos muito do que se fala de exu e pomba-gira ligado a magia negativa, nós desconhecemos, sabemos que muitos tentam se passar por exu, mas aí já não é mais Umbanda. Umbanda acima de tudo é Amor e Caridade, exu não deve vir em terra para dar o contra no trabalho de direita.
Texto extraído do JUS – JORNAL DE UMBANDA SAGRADA
INVOCAÇÃO DE EXÚ
Pelo galo que cantou…
Pela Lua que clareou…
Pelo poder do ar que assobiou…
Pelo poder do ar que balançou…
Pelos poderes da Encruzilhada…
Pelo poder do Sr. Exú
Que as forças possam girar
E nesse giro Exú possa-me ajudar
E também livre-me de todo e qualquer mal
Seja no campo Material ou Astral
Salve Exú Laroiê e Mojibá.
As Pombas-Giras
O termo Pomba-Gira é corruptela do termo “Bombogira” que significa em Nagô, Exú.
A origem do termo Pomba-Gira, também é encontrado na história.
No passado ocorreu uma luta entre a ordem dórica e a ordem iônica. A primeira guardava a tradição e seus puros conhecimentos. Já a iônica tinha-os totalmente deturpados. O símbolo desta ordem era uma pomba-vermelha, a pomba de Yona. Como estes contribuiram para a deturpação da tradição e foi uma ordem formada pela maioria por mulheres tinham que saldar suas dívidas. Atualmente elas vem pela Lei de Umbanda como Pomba-Giras para ensinar e fazer seu resgate do passado.
Se Exú já é mal interpretado, confundindo-o com o diabo, quem dirá a Pomba-Gira? Dizem que Pomba-Gira é uma mulher da rua, uma prostituta. Que Pomba-Gira é mulher de Sete Exús! As distorções e preconceitos são características dos seres humanos, quando eles não entendem corretamente algo, querendo trazer ou materializar conceitos abstratos, distorcendo-os.
Pomba-Gira é um Exú Feminino, não são prostitutas. Na verdade, dos Sete Exús Chefes de Legião – do Sétimo Grau, apenas um Exú é feminino, ou seja, ocorreu uma inversão destes conceitos, dizendo que a Pomba-Gira é mulher de Sete Exús, o que na verdade seria: dos Sete Exús, um é mulher.
Dentro da hierarquia do Exú Feminino (Pomba-Gira), estão divididas em níveis diversas outras Pomba-Giras, da mesma forma que as demais falanges. É claro que em alguns casos podem ocorrer que uma delas, em alguma encarnação, tivesse sido uma prostituta, mas isso não significa que as Pomba-Giras tenham sido todas prostitutas e que assim agem.
A função das Pomba-Giras está relacionada à sensualidade. Elas frenam os desvios sexuais dos seres humanos, direcionam as energias sexuais para a construção e evitam as destruições.
A sensualidade desenfreada é um dos “sete pecados capitais” que destroem o homem : a volúpia. Este vício é alimentado tanto pelos encarnados, quanto pelos desencarnados, criando um ciclo ininterrupto, caso as Pomba-Giras não atuassem neste campo emocional.
As Pomba-Giras são grandes magas e conhecedoras das fraquezas humanas. São, como qualquer Exú, executoras da Lei e do Karma.
Cabe à elas esgotar os vícios ligados ao sexo. Quando um espírito é extremamente viciado ao sexo, elas, às vezes, dão a ele “overdoses” de sexo, para esgotá-lo de uma vez por todas.
Elas, ao se manifestarem, carregam em si grande energia sensual, não significando que sejam desequilibradas, mas sim que recorrem a este expediente para “descarregar” o ambiente deste tipo de energia negativa.
São espíritos alegres e gostam de conversar sobre a vida. São astutas, pois conhecem a maioria das más intenções. Estendem os assuntos ou alguma situação, só para que chegue ao âmago do assunto.
É preciso esclarecer que o Exú é uma entidade ou designação energética que está sempre dividido em duas partes, o que faz seu equilíbrio energético: a energia masculina e a energia feminina. Um Exú, quando arria num terreiro, traz sempre sua energia feminina e, vice-versa, quando uma Pomba-Gira arria, traz sempre sua energia masculina. Explicando melhor: um Exú sempre leva sua Pomba-Gira em qualquer que vá, pois a Pomba-Gira faz parte da consituição energética do Exú, e vice-versa. Não existe, portanto, um Exú somente com sua energia masculina. Um Exú nunca é uma energia única e separada. Isto não quer dizer que quando um Exú incorpora, obrigatoriamente sua Pomba-Gira deve incorporar, mas certamente ela estará muito próxima e atuando junto a ele nos trabalhos desenvolvidos
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