Brajá.
Brajá é o fio de contas usadas por Babalawos, Bokonon e outros sacerdotes africanos, no Brasil é usado por Babalorixás, Iyalorixás, Ogans, Ekedis, e pessoas de outros postos de graduação do Candomblé de todas as nações, é um símbolo de nobreza, status, senioridade, sapiência, jamais poderá ser usado por pessoas que não tenham cargo ou posto.
O Brajá é usado pelos filhos da cobra como são chamados os
filhos de Dan, Dangbê, Bessém, Oxumarê, Hongolo, pelos filhos da terra como são
chamados os filhos de Omolu, Obaluaiyê e por Voduns semelhantes e Nanã Buruquê.
O Brajá representa as escamas da cobra ou serpente,
representa a riqueza porque é feito com búzios abertos (que na África era usado
como dinheiro ou moeda corrente), trançados com fios de cordonê, de um lado e
de outros sobrepostos formando as escamas.
O Brajá na Umbanda é utilizado por algumas casas não sendo
uma regra de todas utilizarem.
O fundamento do Brajá na Umbanda cabe ao dirigente de cada
casa explicar.
Obs: Deixo claro aqui
que não é uma regra na Umbanda utilizar cada casa responde por si.
Há brajás da Linha de Esquerda, da linha de Direita estes
podem conter 3,7,fios entrelaçados conforme as entidades solicitam.
GUIAS E COLARES.
GUIAS E COLARES.
Dentro da Umbanda temos guias e colares feitos dos mais
variados tipos.
Temos Guias feitas com miçanga, com contas de cristais, com
pedras.
Também temos guias feitos com sementes, dentes de animais, penas.
Há também as guias feitas de aço, couro.
E uma variedade de cores correspondente a cada orixá ou guia espiritual de trabalho.
Elas são utilizadas pelos Caboclos, baianos, Preto-velhos, Boiadeiros,
marinheiros, Exús, Pombagiras e as guias correspondentes a cada orixá.
Temos que entender o motivo pelo qual a utilizamos essas
guias e respeitá-la como um objeto sagrado, pois nele encontra-se uma proteção das
suas entidades.
Respeite esse instrumento sagrado que é sua guia!
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